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terça-feira, 30 de março de 2010

Diversão no teatro de fantoches

Abaixo vai um texto que foi escrito pela Marina, nossa coordenadora do setor educacional, sobre o passeio ao teatro de fantoches de nossas crianças.

João e o pé de feijão
A Stefanie nem dormiu, tamanha a ansiedade. Às três da madrugada, acordou a mãe para dizer que já era a hora de tomar banho e se arrumar para o teatro! Pode existir coisa mais fofa?

Quando cheguei ao Teatro Brigadeiro, Eliana, Emília e o nosso fiel motorista Vicentinho tentavam organizar a turma. Um tanto difícil, pois na entrada havia um baú com objetos dos personagens, um pequeno cenário, fantoches. E o melhor: eles podiam mexer em tudo. Eu acho engraçado quando vou a algum lugar e escuto alguma professora falando para as crianças “é pra ver com os olhos e não com as mãos”. Puxa vida, às vezes é tão mais legal ver com a mão!

Fiz uma pequena roda, perguntando quem já havia ido ao teatro, quem conhecia a história, etc. Todo mundo quer falar, três ou quatro levantam a mão, pulam, outros entrelaçam as perninhas dizendo que precisam fazer xixi. Crianças saudáveis as minhas. Até aqui, tudo nos conformes.

Diante da sede dos meninos, resolvo comprar um pouco de água. Dali a pouco chegaram Antônio e Silvia, que patrocinaram esta ida ao teatro. Eles trouxeram uma sacolona cheia de guloseimas, um saquinho para cada um. A seguir, uma seqüência de cenas proibidas para maiores. Suco de caixinha, pirulito, chocolate, aquela pipoca pronta embalada no saquinho cor-de-rosa. Esse é o sabor da infância.

Uma senhora vestida com a camiseta verde da peça acaba com a nossa alegria e diz que não podemos entrar comendo. Ih, e agora? Resolvemos marcar o nome de cada um e recolher todos os saquinhos. A cara do Bruno dava medo. Ele ficou muito bravo.

Sentei na ponta, ao lado da Monique, que entrou no abrigo há dois dias. Ao lado dela sentou a espoleta da Stefanie. A fofa na maior cara de pau saca o saco rosa do bolso e diz: “consegui entrar com a pipoca”! Explico que não pode, são regras do teatro, blá blá blá. Ela engole a pipoca e me dá o saco vazio enquanto fala de boca cheia: “pronto, cabei, não precisa brigar”. Ainda bem que a mulher de camiseta verde não viu.

Sala escura, choros durante o espetáculo (ninguém dos meus), idas ao banheiro, perguntas do tipo “tá acabando?”, palmas que acompanham as melodias, risadas. O teatro é uma graça, feito com fantoches e luz negra. A trilha sonora, uma delícia.

Depois do espetáculo os manipuladores ficaram no palco com todas as crianças em volta, aquela confusão. Fotos, flashes. Agora com a vaca! Gente, vem cá tirar com a galinha! Eu pedi pra galinha botar um ovo de ouro, já pensou? Teatro pra criançada pro resto da vida. E pipoca, lógico.

Gente, vambora! Cadê a Laura? Renatinho, dá a mão pra mim. Yuri, vem cá desse lado. Eliana, tudo certo? A Emília está com três no banheiro, peraí. Vicentinho, podemos ir?

Tchau Antônio, tchau Silvia, obrigado! Adoramos!

Ah, quando perguntei se alguém teve medo do Gigante, todos gritaram juntos: nããããoooooo!

Ê turminha corajosa!

Marina M. Hannun - Coordenadora Pedagógica do Lar Sírio

5 comentários:

  1. Anônimo3/4/10 19:21

    Eita turminha que me faz sentir saudades...
    Beijinhos pra todos vocês.
    Marina, gosto muito de ler seus textos.
    Ester Nogueira

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  2. Anônimo3/4/10 19:29

    Muito bom o Blog.
    Assim, sinto que posso ficar mais perto de todos do LAR.
    Qualquer dia desses posso ser voluntária e acompanhar essa turminha em algum passeio? rsrs
    Beijos.
    Ester Nogueira

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  3. Anônimo7/4/10 12:03

    Ester, que bom ter notícias suas. Claro que pode ir sim, é só combinarmos. Um beijo
    Marina

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  4. Oi, gostaria de saber se vocês recebem crianças com deficiencia mental leve. preciso de um lugar como este para ele que ele aprenda, aprenda a se interagir com outras crinças etc. por favor me ajudem. ele tem 11 anos e esta sem estudar faz 2 anos não consigo encontrar nenhuam escola pra ele, pois nenhuma escola o aceita. obrigada!

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  5. blá blá blá
    muito legal, parabéns a todos

    mas não tem ninguém para responder ao anonimo que precisa saber se vocês recebem crianças com deficiência mental leve ????

    Para quer ter isso aqui então?
    Não deixe que a mão esquerda saiba o que fez a direita

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